HOMEOPATIA E CARACTERÍSTICAS HOMEOPÁTICAS

HOMEOPATIA E CARACTERÍSTICAS HOMEOPÁTICAS
ROSMEIRE PAIXÃO é Homeopata Clássica Terapeuta CONAHOM 1274 email: rosmeire.homeopatias@gmail.com

domingo, 31 de outubro de 2021

Saúde Emocional e Homeopatia

Toda a base e a filosofia da Homeopatia estão voltadas para o que sentimos, o que somos, onde vivemos e como vivemos, é o chamado sentimento aflorado. Em uma determinada época da vida isso se torna como um poderoso e penoso fardo, muitas vezes insuportável de se carregar. Para cada medicação possuímos a observação clara de sentimentos, fobias, desejos, sonhos, pensamentos repetitivos e reações corpóreas. Assim procuramos a causa e não a conseqüência, o que somos e não o que nos tornamos, da onde viemos e não para onde vamos, a nossa essência e não a nossa superficialidade.

O relato feito por Hahnemann, Kent, Egito e Max Tétau, nos dá condição de analisarmos da seguinte forma uma breve exploração de identificação dos miasmas:

Psora relata o medo ansioso, a angústia existencial, a tristeza, as funções mentais bloqueadas, a hipersensibilidade, o sofrimento, a bulemia.
Sicose possui um medo irracional, possui uma ansiedade que lhe provoca distúrbios agressivos e de personalidade, e se torna compulsivo. 
Sifilinismo traz a melancolia, a intolerância, o suicídio, a depressão maníaca. 
Tuberculinismo possui a sua tendência maior na depressão e na esquizofrenia. Muda de humor como muda de roupa. 
Cancerinismo é a perda do controle mental, nele existem a angústia a depressão e alguns tipos de ansiedade. 
De acordo com as referências do Dr. J-P Elbaz, Kent, Bar, Vijnovisky e outros, as medicações são aplicadas em suas fases agudas e crônicas, em estruturas de sintomas mentais e físicos. Na idade mais avançada, ficam muitos sentimentos e recordações, e estas lacunas são a porta de entrada para a maioria das doenças nessa fase da vida. Na terceira e na quarta idade, as referências tocam bastante no que diz respeito à Arnica Montana, Ignácia Amara, Hypericun Perforatum, Kali Bromatum, Lachese, Sépia e tantos outros. Sentimentos como nostalgia, depressão, tristeza e solidão não são sentimentos exclusivos da idade mais avançada, pode e alcança homens e mulheres em todas as faixas etárias. O que vemos e observamos é que é na terceira e na quarta idade que estes sentimentos ficam mais latentes e acabam por ser confundidos com estruturas normais da idade, levando ao descaso e ao adoecimento para depois chegar na doença propriamente dita. 
São considerados Distúrbios Neuropsíquicos: (1) a depressão, (2) a ansiedade e (3) a angústia:
1- DEPRESSÃO:
A depressão ocupa hoje, um padrão alto de análise e complexibilidade. Chama-se depressão todo estado patológico de sofrimento caracterizado pela diminuição do sentimento de valor pessoal, pelo pessimismo e uma inapetência em relação à vida. Segundo Elbaz (1996) a depressão deve ser observada sobre alguns aspectos como exemplos a seguir:
Pulsatilla é possuidora de uma dependência afetiva muito grande (ELBAZ, 1996), e poderá chegar ao suicídio e a loucura se for trocada pelos que ama. Seu movimento é sempre feito em família e nunca teve obrigações que a levassem a decidir nada – ao ser consolada sua melhora é rápida, o que a faz ser diferente de outra medicação bastante resoluta, o Natrum Muriaticum. O Aurum Met. já num estado psórico prepara a sua morte – suicídio, após uma autocrítica severa, isolamento e o desgosto consigo mesmo. Raramente ele falha em sua finalidade. A Sépia de linhagem tuberculínica, vem acompanhada na idade avançada pela insuficiência hepática e na maioria das vezes pelo prolapso uterino. O choro está ligado à tristeza e a irritabilidade, e ela briga pela sua solidão constante. Usado nos estados depressivos mais graves e que estão ligados a anorexia. A sépia sabe que no estado mais avançado de sua vida não pode agir só.
Outro medicamento muito usado por Elbaz é o Tuberculinumque apresenta uma sensibilidade incrível e visível pela música, mas sofre por não estar bem em nenhum lugar (KENT/HAHNEMANN). Torna-se extremamente melancólico e geme por todos os motivo. Podemos também citar como referência a grande influência da hereditariedade.
Elbaz defende ainda dois tipos de depressão:
a)    Depressão Reacional;
b)    Depressão de Involução.

a) Depressão Reacional, está diretamente ligada a uma agressão ou a um traumatismo, do tipo abandono ou luto. Desta forma existem três eventualidades mais comuns:
1) A sobrecarga traz consigo uma fraqueza absurda que leva ao estado de depressão (apatia) – Phosphoricuc Acidum – não é capaz de juntar as idéias por causa da sobrecarga. Cocculus  deve ser utilizado quando a tristeza vem com irritabilidade continua/costuma ser acompanhada de vômitos e náuseas ao andar de carro;
2) A mágoa antes da depressão traz dois medicamentos ricamente descritos – Ignátia e Natrum Muriaticum. A Ignátia traz a análise, segundo Elbaz, voltada para o sentimento pessimista e penas, o rir sucede ao choro, a agitação se transforma rapidamente em sofrimento. O paradoxo define melhor este estado. Estudos ainda trazem a essência do ambiente em energia perversa. O Natrum Muriaticum terá uma agravação a ser consolado e terá cefaléias periódicas ou crônicas (Nijnovisky/Elbaz); 
3) Elbaz ainda descreve a Depressão Pós-Menopausa, não em sua totalidade para o sexo feminino, porém acomete muitas mulheres e um tratamento adiado, uma postura não observada, pode ser o fator que faltava para o adoecimento. A Sépia possui um estado mental negro e totalmente indiferente para com os seus e o Lachesis segundo Hering, possui uma grande irritabilidade e fadiga intensa pela manhã. O ódio, a vingança e mesmo a crueldade estão muito presentes. Não justificam o ciúme, possuem o sono leve e sonham com enterros, mortos e fantasmas freqüentemente. Engana-se sobre as horas e os dias. Observar as diferenças com o Stramonium e o Medorrhinum, pois também possui muito forte a intelectualidade noturna.

b) Depressão de Involução, acomete aos que já passaram dos 60 anos é nervosa e traz consigo a ansiedade, a agitação e a hipocondria. Os medicamentos como Phosphorus, Phosphoric Acidum, Kali Phosphoricum e Bromatum, Baryta Carbônica e Arsenicum Álbum – segundo Elbaz (1996), são bem utilizados, conforme repertorização. Nas descrições de Hahnemann e Elbaz se observa à anemia e a pele escamosa, edemas localizados, maníacos pela arrumação, avarento, egoísta e com tendência a nevralgia facial, verificar que o quadro está torto na parede.

2. ANSIEDADE:

No que diz respeito às Doenças Agudas e no seu estado aflorado, em plena crise e no auge da crise, Bernardo Nijnovisky aponta a ansiedade como sintoma mental e usa uma série de 10 medicações para base de pesquisa no tratamento. Nijnovisky aponta:
a)    Sulphur para os sentimentos de culpa e religiosidade excessiva ligadas a pressão sobre o peito para que seja perdoado dos seus pecados e sempre com um horário que chega a noite, antes da meia noite – horário em que deve estar deitado;
b)    Pulsatilla (KENT/HAHNEMANN/NIJNOVISKY) chega definindo o medo do futuro e de suas doenças, provocando uma ansiedade com calafrios e febres ao entardecer. Não suporta se cobrir;
c)    Nitric Acidum possui ansiedade por vigílias noturnas com medo da morte e excessivo esforço mental;
d)    Argentum Nitricum;
e)     Nux Vômica;
f)      Phosphorus;
g)     Aconitum Napellus e outros em suas referências no livro “Doenças Agudas”. A ansiedade é tratada por Banclichkeit, como um sintoma de psora de adoecimento mental acompanhado ou não de dor e que pode ser observado durante o dia e a noite. (Doenças Crônicas segundo Hahnemann). Segundo Elbaz (1996), a ansiedade é a viva inquietação oriunda da incerteza de uma situação, da apreensão de um acontecimento. Ele ainda qualifica três medicações muito importantes para essa análise:
h)  Luesinum que ele chama de nosódio da vida moderna, devido a sua precipitação, seu estresse com tudo, sua febrilidade. Elbaz o qualifica como sifilítico – adquirido ou hereditário – lava as mãos com freqüência, possui um temor desmedido da ruína e perda de memória para as coisas muito conhecidas, o que agrava a sua ansiedade;
i)      Lycopodium – medicamento psoroluético – perde o controle com crises entéricas, autoritário, cóleras explosivas, tem horror as pessoas e sempre fala com autoritarismo – chega a idade avançada preocupado com o envelhecimento físico e psíquico – prematuramente já é um velho. O Lycopodium apresenta artrite reumatóide, cistite catarral, desordem urinária e dos rins, digestivo, doença de pele e irritação, estimular o útero, febre, gastrite, trauma. O trauma do Lycopodium vem desde a infância. Bar acredita que esse desfecho se dá na adolescência, quando a personalidade esta prestes a se firmar, a sede de poder a qualquer preço. Uma sensível pesquisa feita com o paciente, revela a preferência do Lycopodium por sapatos e seu fascínio por lobos; e
j)   Coffea – esta pessoa sofre todas as influências e as reações maléficas do café. Constrói planos e projetos a noite, sem conseguir se desligar. É hipersensível em todos os sentidos. Moreno o qualifica como medicação com hereditariedade ou contado excessivo (ex: trabalhadores de cafezais) e pontua a alternância de choro e risadas – crise de ansiedade com agitação.

3. ANGÚSTIA:

A angústia é a inquietação profunda, medo intenso originário de um sentimento de ameaça iminente e acompanhada de sintomas neurovegetativos, como espasmos, tremores, dispnéias... Dentro dessas fobias, a investigação do homeopata deve ser direcionada a retirar o condicionamento da angústia.  Elbaz qualifica 10 medicamentos a repertorizar na consulta homeopática:
a)    Ignácia – O rei dos tranqüilizantes. Kent e Brun a mencionam nas histerias e os homeopatas franceses a observam nas perdas de amor recente. Na maioria das vezes a mulher se predispõe a Ignácia (Elbaz/Brun/Kent).
b)   Gelsemium – O medicamento do medo por excelência – angústia superaguda, paralisação das reações motoras e intelectuais, distúrbios neurovegetativos. Pode se apresentar após um susto, uma súbita emoção ou mesmo uma má notícia (Elbaz/Lathyrus/Brun). Por intoxicação com a planta. Segundo alguns autores – Gelsemium é para o pânico da prova – normalmente apresenta diarréia de nervoso.
c)    Argentum Nitricum – linhagem luética – Angústia por impaciência, ansiedade de antecipação – obs. Vertigem por tudo, medo de multidão, fóbico.
d)  Ambra Grisea – Extremamente angustiada por qualquer coisa, chora muito, sua mágoa original vai para a depressão. Obs: lentidão respiratória e cardíaca.
e)   Actaea Racemosa – caracterizada pelo medo de tudo. Sua angústia a torna incoerente e confusa – no final há possibilidade de uma depressão melancólica.
f)    Lilium Tigrinum – medicamento histérico, com angústia depressiva mental, lamenta e chora muito. Obs: Natrum MuriaticumHeloniasActea Racemosa – excitação sexual forte e agitação febril.
g)   Aconitum – angústia brutal, medo superagudo e aspecto de Sulphur, prediz a hora de sua morte, fóbicos de cair, morrer e etc...Insônia com pavor, agitação e angústia.
h)   Arsenicum Álbum – é o medicamento da ansiedade angustiada, da agitação e do medo da morte. Parece idoso e envelhecendo antes do tempo, fatalismo diante do abismo, extrema fraqueza, resignação pela morte. Obs: Aconitum.
i)  Glonoinum – Sempre após uma violenta emoção. É um verdadeiro estado de choque. Apreensão mortal, medo forte da morte, amnésia de lugares e entes queridos. Medicação de crise.
j)   Opium – semelhante a Gelsemium – o diferencial é que o seu medo permanece nos olhos. Somatiza afonia, fezes involuntárias, paralisação intestinal e retenção de urina.
O Dr. Jean-Pierre Elbaz em seu livro “Tratado de Geriatria Homeopática”, defende as fobias dentro da análise da angústia. São definidas em três: (a) neurose de angústia, (b) neurose ansiosa com tendência fóbica, e (c) fobia sistemática.

Colaboração HOMEOPATIA DOS SENTIMENTOS Elisa M. Costa - cedida por Esp. em Homeopatia/Fitoterapia/MTC 

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

A correta prática da Homeopatia deve ser embasada na 6a edição do Organon e MUITO BEM ESTUDADA

A medicina homeopática não é uma prática simples ou empírica, requer estudo constante e muito conhecimento e compreensão do Organon em sua 6a edição. Seguir protocolos prontos não é a verdadeira Homeopatia Hahnemanniana, por isso muitas práticas não chegam ao resultado esperado pelos pacientes e geram "mitos" de que a Homeopatia não funciona ou é muito lenta. O problema é que alguns profissionais não estudam o que realmente deveriam estudar para compreender a verdadeira ciência da cura e praticá-la.

"A afecção local, no entanto, nunca é outra coisa que não seja uma parte da doença interna, uma parte dela aumentada em um só sentido pela força vital orgânica, e transferida para uma parte menos perigosa (externa) do corpo, a fim de aliviar a doença interna." Samuel Hahnemann

§52

Ocorre frequentemente, que o tratamento alopático, não conseguindo exterminar a doença crónica de que o enfermo se encontra acometido, produz ainda, uma outra enfermidade artificial. O paciente, consequentemente, fica mais debilitado e a possibilidade de cura diminui; a incurabilidade será aqui a regra. 

§ 280
Este axioma incontestável de experiência é o padrão de medição através do qual as doses de todos os medicamentos homeopáticos, sem excepção, são reduzidos de tal modo que depois da sua ingestão, estas devem excitar uma reorganização homeopática dificilmente perceptível, deixando a diminuição da dose ir sempre atuando, embora possa parecer sempre tão incrível para as idéias materialistas dos médicos comuns... Vamos aprender com os matemáticos como é verdade, que uma substância dividida em tantas e tantas partes ainda devem conter em suas menores partes concebíveis sempre um pouco dessa substância, e que a menor parte concebível não deixa de ser um pouco desta substância e não pode ser nada. Aprendamos com os filósofos naturais que existem coisas poderosas (forças) que são perfeitamente destituída de peso, como, por exemplo, a luz, etc, consequentemente, infinitamente mais leve do que o medicamento contido nas menores doses utilizadas.

O ceticismo triste de alguns médicos alopáticos que detem, o que é ponderável apenas pode ser real, e tudo o que é imponderável não ser nada... e que nada poderia resultar de uma dose que lhe parece ser nada, de que nenhum efeito iria acontecer e, que consequentemente, este seria sempre muito mais inócuo do que o que deve resultar de suas grandes demais doses da medicina alopática. Por que considerar a sua inexperiência, juntamente com o preconceito, mais confiável do que uma experiência de muitos anos de corroboração por fatos? E, além disso, o medicamento homeopático torna-se potencializado em cada divisão e diminuição, por trituração ou sucussão!

§ 280 Sexta Edição

A dose do medicamento que continua utilizável sem produzir novos sintomas perturbadores é para ser continuada enquanto que, gradualmente crescente, o paciente com melhoria geral, começa a sentir num grau leve o retorno de uma ou de várias queixas antigas originais. Isso indica uma cura através de uma aproximação gradual ascendente das doses moderadas modificada cada vez por sucussão (§ 247). Ela indica que o princípio vital não precisa ser afetado pela doença medicinal semelhante, a fim de perder a sensação da doença natural (§ 148). Ela indica que o princípio de vida agora está livre da doença natural, começa a sofrer apenas algo da doença medicinal até agora, antes conhecido como o agravamento homeopático.

§ 281 Fifth Edition

Cada paciente é, especialmente afetado em seu ponto doente e podem ser influenciados em um grau incrível de agentes medicinais correspondentes por similaridade de ação, e não há nenhuma pessoa, seja ela sempre tão forte e, apesar de só ela ser afetada em sua doença crônica ou doença local, que não vai logo experimentar a mudança desejada na parte afetada, se ela tomar a, medicina homeopaticamente adequada salutar na dose menor concebível que, em uma palavra, não vai, assim, ser  mais alterada em sua saúde como uma criança saudável. Como insignificante e ridícula é mera ceticismo teórico em oposição a esta infalível, a prova experimental infalível!

§ 281 Sexta Edição

A fim de ser convencido disso, o paciente fica sem qualquer medicamento para oito, dez dos 15 dias, enquanto isso dando-lhe apenas alguns pós de açúcar do leite. Se as últimas poucas queixas são devidos ao medicamento simulando os antigos originais sintomas da doença, então estas queixas desaparece em poucas horas ou dias. Se durante estes dias sem remédio, continuando boa higiene regulamentos nada mais da doença original é visto, provavelmente ele está curado. Mas se nos dias posteriores vestígios dos antigos sintomas mórbidos devem mostrar-se, eles são remanescentes da doença original não totalmente extinto, que devem ser tratados com potências renovadas superiores do remédio como indicado antes. Se a cura é a seguir, as primeiras pequenas doses também deve ser novamente aumentada gradualmente maior, mas menos e mais lentamente em pacientes onde irritabilidade considerável é evidente do que nos de menor susceptibilidade, em que o avanço de dosagem mais elevada pode ser mais rápida.


§ 283 Sexta Edição

Para trabalhar totalmente de acordo com a natureza, o verdadeiro artista de cura irá prescrever o medicamento homeopático escolhido com precisão mais adequada em todos os aspectos em tão pequena dose por conta disso sozinho. Não deveria ser enganado pela fraqueza humana para empregar um medicamento inadequado.
Um homeopata verdadeiro é aquele que nunca age sem princípios fundamentais corretos, nunca joga com a vida do doente que lhe foi confiado, como em uma loteria.


§ 201 Sexta Edição

É evidente que a força vital do homem, quando oneradas com uma doença crônica, que é incapaz de superar por suas próprias forças instintivamente, adota o plano de desenvolver uma doença local, em alguma parte externa. A afecção local, no entanto, nunca é outra coisa que não seja uma parte da doença geral, mas uma parte dela aumentado em um só sentido pela força vital orgânico, e transferido para uma parte menos perigoso (externa) do corpo, a fim de aliviar a doença interna. 

§ 202

O médico da velha escola que agora destrói o sintoma local, na aplicação tópica de recursos externos, sob a crença de que ele, assim, obtém a cura de toda a doença, a natureza torna-se por despertar a doença interna e os outros sintomas que existiam anteriormente em um estado latente lado a lado com a afecção local, isto é, ela aumenta a doença interna.

Postamos aqui apenas alguns parágrafos do Organon da Medicina Homeopática.

quinta-feira, 15 de julho de 2021

Relato de casos de Covid -19 com sintomas persistentes se recuperaram rapidamente com o uso de Coroninum como nosódio.

Relato de casos de Covid -19 com sintomas persistentes se recuperaram rapidamente com o uso de Coroninum como nosódio. Recebi doses desse nosódio do Brasil que uma equipe de homeopatas fez.


Sr. B. Aj.
Em 6/04/20

ele pegou Covid de sua filha. Um pouco de febre, tosse <à noite. Ele escolhe Arsenicum (ele é muito agitado e ansioso) no protocolo que enviei a todos os meus pacientes. Ele leva por uma semana. Mas ele continua a tossir. Ele liga no dia 17/04: Desde terça-feira, 14, volta a descer nos brônquios. Sensação de como se o ar não pudesse entrar por 20 segundos após tossir porque a traqueia fica achatada.

Colapso da traqueia: apenas um remédio: Fos.

Fósforo 15CH após cada tosse.

Em 20/04/20

Ele estava bem desde Fósforo.

Esta manhã, os sintomas voltaram. Ele também tem conjuntivite: os olhos lacrimejam, a visão diminuiu.

Naja 15CH - Naja não ajudou.

Envio-lhe o nosódio Coroninum em 30CH, para ser levado assim que ele o receber.

Ele pegou Phos novamente e se sentiu melhor no dia 22. 
Ele recebeu Coroninum no dia 23, e está muito melhor desde então. Na noite do dia 24, ele dormiu bem. Ele relatou que a dor de cabeça da qual não havia me falado havia desaparecido.

No dia 27, ele diz que está cada vez melhor. A energia está melhorando a cada dia.



Sra. G Rf
Paciente com hipotireoidismo em uso de L-tiroxina. Covid final de outubro: Febre 38.5. Sem apetite Perda de 5 kg


Desejo por nada

Ombros traseiros, pesados

Tosse

Formigamento das mãos

Extremidades frias.

TSH: 7,1, em vez de 4,7 com L-tiroxina 50 em um dia, 25 no outro.

Coroninum XM em 12/11/20

Avaliação em 03/02/21

“Isso me fez muito bem rapidamente. O cansaço desapareceu. Não sei mais o que é tosse. ”


Sr. U Bc
Março de 2020 inapetência, dores de frio nas costas e ombros, formigamento nos polegares, dedos indicadores, dedos médios


Coroninum 30H

Ele não consultou novamente, e não posso alcançá-lo, mas conhecendo-o, sei que ele teria voltado se não se sentisse curado. De fato, em 3 de maio, ele me disse que havia recuperado seu paladar e olfato a 80% e que sua condição ainda estava melhorando.


Sra. R De
10 dias de frio em outubro de 2020


Tosse muito

Extremamente cansado

Coroninum 30H em 11/04/20 - Recuperado muito rapidamente

Sr. R Uj. Paciente - argentum nitr.
Em 16/11/20


Pernas cansadas e pesadas, perda do paladar e do olfato. PCR +

Coroninum 30H em 30/11/20

Recuperou-se na mesma noite e retomou seu trabalho (muito físico) com entusiasmo no dia seguinte, e aguentou.

O paladar e o olfato demoraram um mês para voltar.

Sra. R Uj - Paciente em Ocimum
Em 13/11/2020


Calafrios sem febre, parou na frente da lareira.

Arrepios

Dor de cabeça.

PCR +

Coroninum XM em 23/11/2020: efeito rápido, espetacular.


Miss A Ra - uma paciente de sílica
Domingo 12 e 13/12/20 sem energia


Em 14, dor de cabeça, olhos, nas órbitas, formigamento na garganta, muco na garganta, garganta seca.

Ela está com muito, muito frio> Os arrepios começam nas costas, sobem no pescoço e nos ombros,

Ela tem sede de grandes quantidades.

Ela tomou Silicea 200 sozinha, o que a melhora um pouco, mas ela continua fraca, se agarra a objetos para não cair, ela escorrega, torce os tornozelos,

Ela perdeu o sentido do paladar e do olfato.

Eu a vejo no dia 15

Sintoma etiológico: Ela estava muito chateada no dia 9 “porque senti que o papai não confiava em mim. Eu chorei por uma hora.

Hura brasilensis 9CH a cada 3 horas, depois espaçada conforme melhorava

Em 21/12/20

Ela está muito melhor. O gosto e o cheiro estão voltando desde ontem à noite.

Ainda um pouco cansado.

Coroninum XM

Ela está voltando à saúde plena rapidamente



Sra. L Am - uma paciente de Causticum
Em 16/10/20: febre a 39 ° 5. Tosse
.

Ela toma Gelsemium 30 CH sozinha (escolhido do meu protocolo enviado aos meus pacientes em caso de COVID: febre alta, sem sede, tremores, fraqueza)

Sem febre no dia seguinte, mas sem apetite.

No dia 22, diarreia líquida.

Ela toma Causticum 30CH após cada evacuação.

No dia 27/10/20, ela me consultou, pois aconselho meu “protocolo”, caso não funcione ou eles não saibam o que escolher.

Desde esta manhã ela voltou a ter diarreia. Ela está muito cansada.

Ela ainda está tossindo.

Ela não está com fome nem com sede.

Ela está tremendo por dentro

Dor no hipocôndrio direito.

Língua espessa, branca, “nojenta”.

Orelhas estão bloqueadas

Procura ficar quieto

Dou-lhe Coroninum 30 e depois Gelsemium 200 , 3 dias seguidos.

28/10: notícias ao telefone: está menos exausta, (sabia fazer palavras cruzadas) menos sonolenta, tosse menos. Ela fala sem tossir ao telefone.

No dia 11/12, o marido dela me disse que ela está em ótima forma desde a dose do Coroninum.


Sra. B Em - Uma paciente de Causticum

Ela pegou o coronavírus em 29 de março de 2020, do marido.

Grande fadiga, tosse, perda de olfato e paladar.

Serologia + em junho.

Ela aceitou Bryonia a conselho de outra paciente minha que havia recebido meu “protocolo” que deu uma melhora progressiva dos sintomas.

Então ela tomou Causticum 30 ch

Em 05/11/20, sua energia voltou um pouco, mas ela se sentia lenta, não dinâmica

Seu olfato e paladar voltaram

Muco, cada vez menos.

Causticum XM

Em 11/03/20, ela ainda se sentia cansada, tinha pequenos ataques de tosse, muco no fundo da garganta

Ela tem uma infecção dentária e eu prescrevo Pyrogenium 30 CH, que é muito bom para a infecção. E eu mando para ela uma dose de Coroninum 30ch para o rescaldo do coronavírus;

Em 02/05/21

Ela diz que a última dose lhe fez muito bem muito rapidamente, que ela recuperou suas energias muito rapidamente depois de Coroninum, seu gosto e cheiro voltaram e no final de novembro ela não estava mais tossindo.

Ela ainda se sente cansada à noite, ela quer ficar quieta.

Coroninum XM

Rapidamente o cansaço desapareceu e também a dor na região oca da axila.


Sra. D Ej
No dia 11/02/20, ela me disse ao telefone que pegou Covid do filho, (curado com carboidratos de amônio). Ela estava com febre alta. Mas ela estava tão confusa mentalmente, que nem pensou em me ligar e foi hospitalizada. PCR +.


BP 8/5. Equilíbrio hepático perturbado.

Ela recebeu injeções de heparina.

Enviei Coroninum 30 , que ela assumiu em 6 ou 7/11, a caminho de casa. Após a dose, ela não teve mais febre. Ela dormiu menos, recuperou as forças: “a cada dia eu ficava mais em pé, tinha bom apetite, queria fazer coisas. Mas eu ainda estava cansado à noite.

Enviei-lhe Coroninum M - Ela melhorou rapidamente e retomou as atividades de jardinagem, com boa energia.


Sra. P An

Ela não especifica a data do início dos problemas. Perda de paladar e cheiro. PCR +

Sem febre. Ela tomou gelsemium

Cansado. Dor no rim esquerdo. (antes que ela tivesse pielonefrite)

Coroninum XM

No dia seguinte, a dor no rim passou

10 dias após a dose, seu olfato estava de volta, o paladar alguns dias depois.

O teste de PCR, 8 dias depois, foi negativo


Mr D Ap - Paciente em Cistus

Em 01/02/21, consultar por telefone

Febre 38,5 desde a noite passada, dor de cabeça, muito cansaço

Sensação de muito frio à noite

Diarréia, gases intestinais.

Tendo poucos sintomas precisos, e encorajado pelos bons efeitos do Coroninum, enviei uma dose de Coroninum XM

Tudo passou rápido: “Os sintomas acabaram na mesma noite em que recebi a dose”.


Sra. P Oe Paciente com Carbo fullerenum (Carbono 60 comprovado em 2002 por Misha Norland) Este remédio tirou essa senhora de um esgotamento profundo em 2002 e ela felizmente o toma de novo sempre que está cansada.

PCR + Perda do paladar e do olfato. Sinusite. Muito cansado. Dorme mal.

Coroninum XM

“Foi mágico, recuperei a minha forma como se ligasse-desligasse” (expressão encontrada na prova: “foi como se tivesse um botão liga-desliga.“ NS B21


Dr. Philippe Couleru , nascido em 1935, aposentou-se por 24 anos. Testemunho pessoal:

“Testei + no final de dezembro e me isolei, fui alimentado pela minha esposa por 8 dias, antes que ela se contaminasse e fosse levada às pressas para o hospital em estado grave.

“Fui deixado sozinho, inconsciente e não reidratado. Meus filhos me descobriram e me levaram às pressas para o hospital. Eu estava completamente desmaiado, tinha perdido quase 10 kg e não conseguia andar. Sem sinais pulmonares.

O check-up biológico deixou a equipe do hospital em pânico, que me infundiu e superalimentou com proteínas por cerca de dez dias antes de me enviar para a reabilitação. Fiquei lá por 5 semanas e depois fui levado para casa.

Naquele dia (início de fevereiro) tomei a 1ª dose de Coroninum recebida do Dr. Fayeton em Le Puy: pude entrar no apartamento no dia seguinte. Então a 2ª dose 8 dias depois, e eu me senti exatamente como antes dessa doença.

(Em 21/02/21 queixa-se de ciática e mando-lhe outra dose de Coroninum, sem efeito 3 dias depois)


Sra. C Oc - paciente com urânio
Desenvolveu COVID em 22 de janeiro de 2021: febre aos 40, pulso lento, tosse dolorosa, sensação de que os ossos estão quebrados. Ela escolheu da minha lista Pyrogenium, Bryonia, Eupatorium, que ela alternou.


No terceiro dia, nada mais, exceto um cansaço. Mas ela não recuperou seu gosto e cheiro.

24 de fevereiro: Artemisia Annua Africa 12CH, todos os dias.

Ela recuperou o paladar e o cheiro na mesma noite. O cansaço desapareceu em poucos dias.

Não precisei enviar Coroninum para ela.


Manon, nascida em 2005 - Paciente em Guano

Ela pegou uma “gripe forte” em fevereiro de 2020, passava o tempo dormindo, até comia custava muito e tossia muito. Durou uma semana e mais 3 dias cansada, com uma grande tosse.

Ela me atendeu no dia 31/03/21, por pequenas espinhas vermelhas no rosto, tórax e abdômen que coçam. Isso durou 4 dias e ao mesmo tempo ela teve sintomas de ulceração pelo frio (desde janeiro de 2021) que nunca tinha experimentado.

Esses 2 sintomas são relatados em algumas formas de comprovação COVID 19.

Presumo que seja uma pequena recorrência da Covid.

Coroninum 30H.

A coceira desapareceu em 2 dias, as espinhas vermelhas em 4 dias, assim como a “queimadura de frio”.


Sra. B Ru. - Paciente em tungstênio

Em 14 de maio de 2021, eles estavam na casa de pessoas que tinham COVID. No dia seguinte, febre alta, cansaço enorme, dores de cabeça.

Tosse

Inchaço

Diarréia

Ela vem me ver após 9 dias, porque ela continua cansada, deprimida, desanimada, oprimida, com frio. Ela usa uma jaqueta pesada enquanto a temperatura é amena.

Coroninum 200 , duas doses com 24 horas de intervalo.

No dia seguinte, um e-mail:

Eu sinto que ressuscitei! A dose de Coroninum teve um efeito mágico!

Estou de volta à forma e de bom humor. Esta manhã pude trabalhar no meu jardim!

Obrigada. Estou maravilhada e continuo falando muito bem deste medicamento para as pessoas ao meu redor.  Pior para aqueles que se recusam a acreditar. 

#homeopatia #saude #covid19 #brasil 
@homeopataonline Rosmeire Paixão https://www.instagram.com/homeopataonline/

Sobre a COVID-19 e a Homeopatia

 Atualização sobre o nosódio Coroninum e os isoterápicos relacionados à COVID-19 (junho 2021)

Publicado em 04-05-2021 por Amarilys de Toledo Cesar

Farmacêutica homeopata, doutora em Saúde Pública, diretora das farmácias homeopáticas HN Cristiano e do laboratório HN de matérias-primas (tinturas-mãe e matrizes dinamizadas) para farmácias com manipulação homeopática.


Atualização sobre o nosódio Coroninum e os isoterápicos relacionados à COVID-19 (junho 2021)

COMO SURGIU O NOSÓDIO

No início da pandemia, alguns médicos homeopatas ligaram para saber sobre a possibilidade de fazer algum medicamento para proteger contra o COVID-19. Como não tínhamos acesso ao vírus, ou a outra fonte de vírus, como a vacina, nos sobrava apenas a possibilidade de fazer um nosódio, a partir da secreção orofaríngea de doentes. Assim foram coletadas estas secreções de 4 pacientes dos médicos homeopatas Luiz Stern (RJ) e Carlos Eduardo Leitão (PR), dinamizadas por 2 colegas farmacêuticos, Lígia Chaves de Freitas Farias, da farmácia Átomo do Rio de Janeiro, e Maurício Lacerda Belém, da farmácia dr. Nilo Cairo, de Curitiba. Potências baixas foram enviadas para o laboratório HN, onde foram mescladas e dinamizadas até a 200CH, assim como 200FC e potências mais altas. Para verificar a segurança destas soluções foi enviada a 13CH (teoricamente uma solução diluída a 10 -26) para teste de RT-PCR e, para nossa surpresa, e contrariando qualquer lógica, o resultado foi positivo. Em seguida foi enviada a 28CH (10 -56), que resultou negativa, passando então a ser distribuída pelo laboratório para farmácias de todo o país. Para tranquilizar a todos, em final de dezembro nova solução da 13CH foi enviada para o mesmo laboratório, e o resultado foi negativo, de acordo com o esperado. Antes de continuar, quero lembrar que o preparo de nosódio é permitido pela Farmacopeia Homeopática Brasileira, onde se inclui como um Bioterápico. E que todas as regras de biossegurança foram cumpridas.

Para estudo da eficácia do medicamento que foi, por nosso grupo, denominado de Coroninum, foi realizada uma patogenesia com 84 voluntários que receberam uma das 3 alternativas: ou este medicamento, ou placebo ou Chlorum, que foi outro medicamento a ser testado, sempre de maneira cega. Seguidas as instruções, os experimentadores enviaram suas observações para a dra. Ângela Lanner Vieira, que coordenou a experimentação deste novo medicamento. Os resultados da experimentação do nosódio Coroninum podem ser lidos no site https://theothersongbrazil.com.br/pagina.php?p=13. E lembrando os fundamentos da homeopatia, se uma substância provocou determinados sintomas, ela pode ser usada para curar aqueles mesmos sintomas.

A teoria de Hahnemann nos diz ainda que, em epidemias (doenças coletivas), as vítimas contraíram a doença da mesma fonte, e sofrem portanto da mesma doença. Ainda que existam particularidades individuais, que levam a sintomas particulares, e podem ser mais perfeitamente cuidadas com medicamentos escolhidos individualmente, a urgência do cuidado a ser oferecido a um grande número de pessoas justifica o uso de alguns poucos medicamentos para todos, como se ocorresse a cura por antecedência, que é o que chamamos de prevenção, ou promoção à saúde.

Após verificação de eficácia e segurança, através da patogenesia e dos testes de RT-PCR, o Coroninum pode ser considerado como um medicamento homeopático, seguro e portanto com grande potencial de ser eficaz para os sintomas desenvolvidos na patogenesia (que mostra parte dos possíveis sintomas, apresentados por estes experimentadores). Claro que é importante verificar se, na prática clínica, ele atua de maneira satisfatória na cura e prevenção da doença COVID. Há muitos homeopatas e pacientes prescrevendo e utilizando o Coroninum, no país e mesmo no exterior, na maioria das vezes nas potências 30 ou 200, geralmente na forma de dose repetida. Todos os contatos realizados referem satisfação com resultados de uma possível proteção, assim como tratamento positivo ocorrido em doentes.

Este nosódio, Coroninum, está sendo usado também no exterior e recebemos hoje publicação de Simone Fayeton sobre casos tratados na Europa https://hpathy.com/clinical-cases/covid-sequelae-cases-treated-with-the-nosode-coronium/

Também há projetos brasileiros de promoção à saúde com o Coroninum, como a Ação Solidária Projeto COVID Urgente.

 

OS ISOTERÁPICOS

Posteriormente uma nova necessidade foi sentida, e começaram os pedidos para fazer o isoterápico da vacina contra COVID. Isoterápicos são tradicionalmente usados para tratar de efeitos surgidos após o uso de determinada substância, que poderia ser um alimento (por exemplo, camarão), um medicamento (um antibiótico). Neste caso é a vacina. Os sintomas que surgem após a vacinação são chamados de vacinose. Os isoterápicos também estão perfeitamente descritos na Farmacopeia Homeopática Brasileira. Neste caso, não se trata de realizar uma patogenesia (ainda que ela poderia ser feita também), ou teste de RT-PCR. Afinal o produto inicial, a vacina, que foi intensamente diluída para preparar o isoterápico, já é injetado, sem diluição, em pessoas saudáveis, que podem eventualmente desenvolver sintomas. Assim, a dinamização é feita a partir da substância inicial, a vacina. São várias vacinas, obtidas a partir de diferentes métodos de produção. Portanto, a ideia é que possa vir a ser necessário dinamizar cada uma delas. A primeira foi a SINOVAC, que recebeu o nome de Coronavaccinum Isoterápico (Sinovac Isoterápico) ou ainda, Isoterápico da vacina Coronavac. Em seguida foi produzido o Vacina de Oxford/AstraZeneca Isoterápico, também chamado de Oxfordvaccinum (OAZ Isoterápico) ou Isoterápico da vacina Oxford, ou ainda, como temos visto em prescrições médicas que tem chegado à farmácia, Oxfordinum. Agora contamos também com o isoterápico da Vacina Pfizer.

Como foram feitos estes isoterápicos? Estas duas primeiras vacinas foram conseguidas pelo farmacêutico Ivan da Gama Teixeira, com doações feitas por médicos homeopatas, de frascos com pequenas quantidades residuais de vacina. Ou seja, após serem retiradas as doses previstas do frasco de vacina, um resíduo, insuficiente para vacinar mais uma pessoa, foi o suficiente para ser usado para dinamizar. Ivan doou estas dinamizações iniciais para o laboratório HN de maneira que estes isoterápicos pudessem ser disponibilizados para farmácias de todo o país. Afinal, a partir de pequeníssima quantidade de solução vacinal (repetindo, não foram utilizadas doses completas de vacina para a preparação dos autoisoterapico, apenas resíduos dos frascos) podemos fazer dinamizações homeopáticas, caracterizadas por intensa diluição e agitação. O volume necessário para dinamizar a vacina Pfizer foi conseguido pela Farmácia Átomo, do Rio de Janeiro. Surgindo novas vacinas administradas em nosso país, será ideal que possamos dinamizá-las também. Afinal é o princípio da identidade que está sendo usado.

Lembramos novamente que se trata do isoterápico de uma vacina, assim como poderia ser o isoterápico de um alimento ou um medicamento alopático que tivesse provocado sintomas indesejados em pessoas. Temos visto alguns usando este isoterápico como para prevenir ou tratar a doença. Em um primeiro momento, parece errado. Porém isto acontece no caso do Influenzinum, que é a dinamização da vacina contra a gripe influenza, e é usado como preventivo e melhor para tratar sintomas da influenza. Mas pensando melhor, na vacina Coronavac está o vírus atenuado, então sua dinamização poderia ser usada. Porém, no início deste texto explicamos que o nosódio Coroninum foi desenvolvido no início da pandemia, quando não havia vacina contra COVID. Fizemos o nosódio, sua experimentação e testamos sua segurança. Muitas pessoas estão usando, com sucesso. Não acredito que seja necessário alterarmos, prescrevendo a vacina dinamizada, que não passou por patogenesia. Será que temos motivos para mudar do Coroninum, para usar a vacina dinamizada? Será que seria melhor, especialmente pensando que a vacina não traz novas cepas virais?

POSOLOGIA

Muitos nos perguntam sobre a posologia. Para o nosódio Coroninum, temos visto mais comumente 1 dose semanal. Para indivíduos menos expostos, talvez 1 dose quinzenal. Para os mais expostos, talvez mais do que 1 dose semanal. No caso de adoecimento, tem sido usado com mais frequência, diariamente ou mesmo mais vezes ao dia. Alguns fazem o plus do Coroninum 30CH para os que adoecem. Se for identificado um medicamento mais adequado para os sintomas do indivíduo, este deve ser priorizado, passando a ser administrado sozinho, ou ainda junto com o nosódio. Porém não devemos fixar uma posologia, já que a dose deve ser determinada pelo homeopata prescritor, pela observação dos sintomas e da reação do paciente, e dos efeitos do medicamento.

Em relação à posologia para os isoterápicos, há homeopatas que preconizam o uso de potências baixas como 6CH, outros na 30CH, ou ainda na forma de um ciclo de potências ascendentes como 12, 30, 200 e 1000. O que mais temos visto é na 30CH, logo após a vacinação, repetindo por alguns dias, se necessário, isto é, se a vacina provocar sintomas que mereçam medicar.

Com o passar dos dias estamos percebendo que algumas pessoas já vacinadas mencionam o aparecimento de sintomas. Se é assim, pode haver necessidade e benefício em contarmos com mais este recurso que a homeopatia oferece tradicionalmente: tratar os sintomas habituais de “vacinose” que possam afligir ainda mais a população, já sujeita às dificuldades deste ano de pandemia. Muitos perguntam se foi feita a patogenesia da vacina, e a resposta é que não, e dificilmente será, pois não é fácil fazer este processo, quee já foi realizado para o nosódio. Não há muita importância em repetir todo o processo novamente, para cada isoterápico.

Não se esqueça de que medicamentos homeopáticos são diferentes dos alopáticos. Portanto, assim como para os nosódios, não devemos fixar uma posologia, pois ela deve ser estabelecida pelo homeopata prescritor, através da observação do doente, seus sintomas e de sua reação ao medicamento.

UM NOVO NOSÓDIO?

Também nos perguntavam, praticamente todos os dias, se o Coroninum seria adequado para promoção da saúde para as novas cepas virais. Em parte a resposta está acima: apesar de oferecermos Influenzinuns novos a cada ano, também muitos homeopatas só usam o Influenzinum clássico, com sucesso. Isto sugere que há um núcleo de atividade, independente das modificações sazonais ou regionais do vírus. Se tivermos novas cepas de Coroninum, podemos dinamizá-las e até misturar ao Coroninum inicial. Porém, dificilmente a patogenesia com mais de 80 participantes, será refeita. Com isto não teremos matéria médica, e o uso será apenas clínico, o que não é ruim. Porém, certamente, haverá os que pedirão a experimentação.

Surgiu a possibilidade de dinamizarmais secreções, de doentes de abril de 2021, novamente com apoio do dr. Luiz Stern. Aproveitamos a oportunidade para ir ao Rio de Janeiro e conhecer o laboratório de nosódios montado pelo dr. Roberto Costa, como Departamento de Bioterápicos Dr. Roberto Costa, na farmácia Átomo, na rua Uruguaiana. Junto com a farmacêutica Lígia Chaves de Freitas Farias, dinamizamos as secreções segundo o método Dr. Roberto Costa nas escalas decimal e centesimal. O laboratório conta com instalações com condições de biossegurança para dinamizar secreções e outros materiais em cabine de segurança biológica Classe II Tipo B2, garantindo proteção ao operador e ao produto manipulado. As dinamizações centesimais foram adicionadas às anteriores, formando o que estamos chamando de Coroninum 2021, disponível a partir da 30CH (28CH para disponibilização como matriz). Além disto, potências em escala decimal estão disponíveis a partir da 30DH. Certamente o Coroninum anterior ainda pode ser usado. Porém o 2021 é uma atualização para novas cepas.

Para saber mais detalhes sobre como a primeira matriz do Coroninum foi obtida em 2020, veja no vídeo do Instituto HNC Práticas Integrativas https://www.youtube.com/watch?v=71jsUdJPFmY&t=46s e https://www.youtube.com/watch?v=_-X3DWKF6Us&t=286s.
Esperamos que este novo nosódio possa ampliar a eficácia da preparação anterior. Todos precisamos de bons resultados, que nós acreditamos que a homeopatia possa nos trazer, ao contribuir para equilibrar os organismos, fazendo com que possam combater os sintomas da pandemia.

Agradecemos ao dr. Luiz Stern, assim como à colega Lígia Chaves de Freitas Farias, e ainda a Carla de Gonzales e Fabio Fonseca, diretores da farmácia Átomo.

Atenção! Este medicamento homeopático NÃO É VACINA, não substitui a vacina. Mantenha o distanciamento físico, o uso de máscaras, e a limpeza das mãos com água e sabão. Use álcool gel ou em spray para manter as mãos, corpo e superfícies limpas.
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#brasil #jundiai #homeopatia #saude #vacina #covid19 

sábado, 15 de maio de 2021

Tendências emocionais e medicamentos homeopáticos

 

Medicamentos homeopáticos e suas tendências emocionais

Muitas vezes, as tendências emocionais de uma pessoa podem gerar intenso sofrimento. A Homeopatia é capaz de ajudar não somente em relação a sintomas físicos, mas também àqueles ligados às esferas mentais e emocionais. Assim, a título de exemplo, reproduzimos alguns exemplos abaixo, retirado do site dos homeopatas dos pés descalços, apenas como uma sugestão de relação, mostrando como alguns medicamentos homeopáticos podem ajudar nessas situações. Contudo, enfatizamos que cada caso concreto deve ser examinado em função de suas particularidades, por um médico homeopata. A automedicação pode ser danosa, e agravar o problema.

Dr. Nilo Cairo. 
Seguindo uma   linha   respeitosa e dinâmica dentro da Homeopatia Clássica, esse médico no   qual não  tivemos a     possibilidade    de conhecer pessoalmente, deixa   pequenos    tesouros    e    grandes observações   em seus   escritos. Temos então a título ilustrativo,  alguns exemplos de relação entre tendências emocionais e medicamentos homeopáticos: 


Guia de Medicina Homeopática - Dr.Nilo Cairo - última edição


*Acanhamento: Anacardium. Ambra e Gelsemium. 

*Orgulhoso e arrogante: Platina.

*Vingativo e rancoroso: Chamomilla, Sépia, Nitric acid., Nux Vômica e Cocculus. Aqui acrescentamos Conium a ser observado.

*Perverso: Belladonna e Cocculus.

*Espírito de crueldade, violência e desumanidade: Platina, Stramonium, Veratrum album, Belladonna, Cantharis, Nitri acid, Anacardium.

*Impertinência: Chamomilla.

*Rabugento: Antimonium crudum.

*Egoísta e Misantropo: Sulphur, Arsenicum album, Lycopodium.

*Espírito de contradição: Antimonium crudum.

*Teimoso: Platina, Calcárea carbônica, Lycopodium, Silicea, Nitric ac.

*Pessimista: Nux vômica.

*Desejo de matar as pessoas que ama: Nux vomica;

*Leviano: Fluoris acid,

*Tendência suicida ao ver faca ou sangue: Alumina,

*Remorso: Cyclamen,

*Indeciso e irresoluto: Baryta carbônica, Ignátia, Pulsatilla, Graphites e Croccus,

*Desconfiado: Anacardium, Apis, Hyosciamus, Lachesis, Mercurius sol.

*Apático e indiferente: China, Sépia, Baptisia, Phosph. acid.

*Volúvel: Ignátia, Pulsatilla, Nux moschata,

*Desanimado e triste - Stannum, Iodum, Aurum met.

*Riso descontrolado – Nux moschata, Cannabis indica, Hyosciamus.

*Fala excessiva: Lachesis, Agaricus, Stramonium.

*Sem energia: Aletris.

*Preguiçoso e negligente: Apis, Gelsemium, Kalí phosphoricum, Phosphoricum acidum, Graphites e Calcárea carbônica

*Covarde: Agnus Castus, Conium.

*Medroso: Aconitum, Scutellaria.

*Aversão a água e a falta de asseio: Ammonium carbo e Sulphur.

*Desmazelado e porco: Capsicum, Sulphur, Tarântula hispânica.

*Desespero: Natrum muriáticum.

*Gosta muito da rua: Bryonia.

*Carola e Beato: Stramonium.

*Tendência a se assustar facilmente: Phosphorus.

*Comportamento vadio: Agaricus, Zincum, Conium, Carbolicum ac., Picricum

Todas essas medicações são indicadas na escala e dinamização adequada ao caso de cada paciente após uma criteriosa avaliação homeopática.


Texto baseado em <https://homeopatiaparamulheres.blogspot.com/2012/12/tendencias-emocionais-do-individuo.html> 2012. Acesso em 15 mai 2021.

domingo, 17 de janeiro de 2021

Homeopatia nas Epidemias

Homeopatia em Jundiaí - Homeopata clássica Terapeuta Rosmeire Paixão

A homeopatia poderia contribuir na profilaxia e tratamento da Influenza (gripe)? 

 Autor: Prof. Dr. Lucas Franco Pacheco, Médico com título de especialista em Homeopatia pela AMHB-AMB.

site: www.doutorlucashomeopatia.com.br

Visando facilitar o acesso às informações dentro da Homeopatia Clássica e às pesquisas científicas existentes, além de filtrar o exagerado número de informações com pouca sustentação científica encontradas na internet, resolvi escrever este artigo.

Porém, a Associação Médica Homeopática Brasileira é contrária a auto-medicação sem acompanhamento médico, por este motivo, neste artigo vou demonstrar toda a abordagem homeopática e sua eficácia mas sem orientar na conduta, que deve ser feita sob acompanhamento do seu médico Homeopata.

Influenza

Influenza, comumente conhecida como gripe, é uma doença viral febril, aguda, geralmente benigna e autolimitada. Frequentemente é caracterizada por início abrupto dos sintomas.

Existem 3 tipos de vírus influenza: A, B e C. O vírus influenza C causa apenas infecções respiratórias brandas, não possui impacto na saúde pública e não está relacionado com epidemias. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.

Dentre os subtipos de vírus influenza A, os subtipos A(H1N1) e A(H3N2) circulam atualmente em humanos. Alguns vírus influenza A de origem aviária também podem infectar humanos causando doença grave, como no caso do A (H7N9).

A Influenza A – H1N1

Na Influenza A – H1N1, como em qualquer outra gripe, predominam sintomas respiratórios tais como
congestão nasal, coriza, tosse e febre, acompanhados pelos sintomas habituais de sensação de frio, dor de cabeça, dores musculares e articulares, dor de garganta, perda de apetite, fraqueza, e, às vezes, desconforto
gastrointestinal. Ligeiro quadro respiratório, sem febre também tem sido relatado.

Homeopatia nas Epidemias

Na classificação hahnemanniana, a Gripe caracteriza-se como uma doença “dinâmica, aguda e coletiva que ocorre nos indivíduos de uma população que se encontram suscetíveis e com predisposição mórbida”. Esse conceito conduz a uma abordagem terapêutica baseada na escolha de um medicamento que mais se assemelha à doença, ou seja, o chamado “gênio epidêmico da gripe”.

Dr. Samuel Hahnemann em 1799 utilizou Homeopatia no controle de uma epidemia de escarlatina, posteriormente tratou uma epidemia de Tifo tendo conseguido aproximadamente 99% de sucesso nos resultados

Dr. Samuel Hahnemann em 1799 utilizou Homeopatia no controle de uma epidemia de escarlatina, posteriormente tratou uma epidemia de Tifo tendo conseguido aproximadamente 99% de sucesso nos resultados

Na metodologia proposta por Kent, sugere-se a observação de pelo menos 20 pessoas com uma determinada doença, registrando-se todos os sintomas individuais e os relacionando, buscando-se assim a “totalidade sintomática”, ou seja, todas as manifestações sintomáticas individuais representariam o que é comum a todos os pacientes, permitindo-se eleger 7 ou 8 medicamentos que melhor abrangem a “totalidade sintomática”. Tais medicamentos formariam um “grupo de remédios epidêmicos”, que poderiam tratar a maioria dos casos de determinada doença.

Hahnemann, em seu clássico “Organon da Arte de Curar” (§241), descreve que “as epidemias de febre intermitente sob condições em que nenhuma é endêmica, são da natureza das doenças crônicas, compostas de uma única crise aguda; cada epidemia é de caráter peculiar, uniforme, comum a todos os indivíduos atacados, e quando este caráter se encontra na totalidade dos sintomas comuns a todos, leva-nos à descoberta do remédio homeopático adequado para todos os casos, que é quase universalmente utilizável nos pacientes de saúde mediana antes da epidemia […]”.

Dr. Samuel Hahnemann, em 1799 utilizou a belladonna no controle de uma epidemia de escarlatina, posteriormente tratou uma epidemia de Tifo tendo conseguido aproximadamente 99% de sucesso nos resultados. A Homeopatia foi utilizada também nas seguintes epidemias:

  • Epidemia de cólera na Europa (1821-1834);
  • Epidemia de gripe espanhola (1918): Dos 24.000 casos de gripe tratados com remédios alopáticos apresentaram uma taxa de mortalidade de 28,2%, enquanto que nos 26.000 casos de gripe tratados pela Homeopatia, a taxa de mortalidade foi de 1,05%. O remédio mais comumente utilizado foi Gelsemium, seguido de Bryonia e Eupatorium.  Em Connecticut houveram 6.602 casos tratados com homeopatia, com 55 mortes, ou seja, inferior a 1%. Dr. Roberts, trabalhando como médico em um navio de tropas militares, durante a Primeira Guerra Mundial, tratou 81 casos de gripe no caminho para a Europa e relatou: “Todos se recuperaram e desembarcaram. Todos receberam tratamento homeopático. Outro navio perdeu 31 soldados no caminho”.
  • Epidemia de Tifo, Bahia, Brasil (1925-1926);
  • Profilaxia da meningite meningocócica, Guaratinguetá, SP (1974): 18.640 doses, a incidência da doença na cidade ficou entre as menores do Estado de SP, com repercussão internacional.
  • Homeopathy,99:156-166, 2010: Em Cuba verificou-se que a intervenção homeopática permitiu uma diminuição significativa nas taxas de Leptospirose: Potencial hemoprofilático no controle de epidemias.
  • O estudo clínico duplo-cego aleatorizado e controlado por placebo foi conduzido em Honduras. Os 60 pacientes selecionados no estudo, todos com sinais e sintomas de dengue e idade acima de 12 anos, foram alocados de forma aleatória em 2 grupos, um de indivíduos tratados com o composto homeopático (n=29) e outro de indivíduos que receberam um placebo (n=31). No grupo que recebeu o medicamento, o tempo médio de duração de sintomas foi de 2,57 dias para febre e 3,46 dias para a dor (evidência de diminuição do tempo médio de duração dos sintomas).
  • O estudo de Saeed-ul-Hassan et al.32 foi conduzido no Paquistão, incluindo 50 voluntários com sintomas de dengue divididos em 2 grupos. O primeiro grupo recebeu um tratamento homeopático. O segundo grupo recebeu o tratamento de rotina. Os voluntários foram acompanhados por 6 dias, sendo obtidos diariamente valores de contagens de plaquetas, células brancas e hematócrito. A análise estatística utilizou vários testes t de Student para comparações das médias dessas variáveis em cada dia de acompanhamento. Os autores mostraram evidências (expressas em valores p) de que a contagem média de plaquetas no 6º dia de acompanhamento era menor no Grupo Controle e o número médio de células brancas era maior no grupo tratado com a combinação de remédios homeopáticos.
  • Entre os ensaios clínicos comunitários localizados, um deles descreveu a experiência do uso do medicamento homeopático na cidade de São José do Rio Preto, estado de São Paulo, O medicamento foi oferecido a 1.959 moradores de uma área com grande incidência de dengue, sendo constatado que a redução dos sintomas da doença nesta área foi maior que a observada em 4 outras áreas da cidade. Nesse mesmo estudo, foi descrito que 20 mil doses de um complexo homeopático foram oferecidas à população da cidade. Em uma amostra de 524 indivíduos que tomaram o complexo homeopático, 384 (74%) não tiveram manifestações da doença.
  • Macaé, RJ, Brasil. Entre abril e maio de 2007, 156 mil doses de um complexo homeopático foram distribuídas gratuitamente aos moradores. Observou-se que a incidência da doença nos 3 primeiros meses de 2008 teve uma redução de 93% quando comparada ao mesmo período do ano anterior, enquanto no restante do estado do Rio de Janeiro houve um aumento de 128%.

Homeopatia e Influenza

  • Petrópolis, Macaé (RJ) e Campo Grande (RS): Trabalho científico: Homeopatia para tratamento e prevenção da gripe H1N1 (int J High Dil Res, 12:125-126, 2013).
  • A tese de doutorado da Dra. Camila Monteiro Siqueira com o título: “A avaliação de medicamentos homeopáticos para gripe humana por ensaios in vitro, pré-clínico e clínico”, defendida na UFRJ em 2013, obteve os seguintes resultados:

    Os remédios homeopáticos promovem um aumento da capacidade respiratória máxima das células MDCK, aumentam a atividade da enzima citrato sintase e a hidrólise de ATP das células MDCK, induziu maior liberação de citocina TNF-α no sobrenadante de macrófagos J774G8, apresentaram efeito profilático significativo em relação ao placebo contra os sintomas da gripe e da infecção respiratória aguda quando crianças de 1 a 5 anos de idade foram avaliadas.

  • Ferley JP ET al. A controlled evaluation of a homoeopathic preparation in influenza-like syndromes. Br J Clin Pharmac (1989) 27, 329-335. Amostra: 237 pacientes receberam o medicamento contra 241 receberam placebo. Após 48 horas 17,1% recuperados, contra 10,3% no grupo placebo (p=0,03).
  • Papp, R et al. – Oscillococinum in patientes with influenza-like syndromes: a placebo-controlled Double-blind evaluation.  Br. Hom J, Apr 1998, vol 87, 69-76. Amostra: 188 pacientes receberam o medicamento e 184 receberam placebo. Após 48 horas 17,4% dos pacientes sem sintomas, contra 6,6% no grupo controle.

Profilaxia e tratamento: Gênio Epidêmico da Homeopatia contra Influenza – 2016

Classicamente, para o tratamento de casos de Influenza, vários medicamentos podem ser  indicados:

Aconitum napellus, Actea racemosa, Allium cepa, Ammonium phosphoricum, Antimonium tartaricum, Arnica montana, Arsenicum album, Baptisia tinctoria, Belladonna, Bryonia alba, Camphora, Carbo vegetabilis, Carbolic acid, Causticum, Chamomilla, China officinalis, Drosera rotundifolia, Eupatorium perfoliatum , Euphrasia, Ferrum phosphoricum, Gelsemium sempervirens, Glonoinum, Hepatica triloba, Hyosciamus niger, Influenzinum (correspondente à epidemia, Ipecauanha, Lachesis trigonocephalus, Lycopodium clavatum, Mercurius vivus, Natrum sulphuricum, Nux vomica, Opium, Phosphorus, Phytolacca decandra, Pulsatilla , Pyrogenium, Rhus toxicodendron, Sticta pulmonaria, Sepia succus e Sulphur.

Leon Vannier, no livro “Terapeutica Homeopathica”, refere que podem ser descritas três formas clínicas da Influenza:

· Forma nervosa/reumática (Eupat, Gels, Rhus);

· Forma digestiva (Bry, Ars, Bapt);

· Forma respiratória (All-c, Stic-p, Phos).

O mesmo autor, no mesmo livro, recomenda os seguintes medicamentos para o tratamento da Influenza:

Aconitum napellus, Allium cepa, Baptisia, Arsenicum album, BELLADONNA, BRYONIA ALBA, Camphora, EUPATORIUM PERFOLIATUM, GELSEMIUM SEMPREVIRENS, Phosphorus, Rhus tox, Sticta pulmonaris, Sulphur.

Na epidemia de Influenza de 2009, os medicamentos mais indicados foram:

Gelsemium semprevirens, Baptisia tinctoria, Eupatorium perfoliatum, Sabadilla, Arsenicum album, Arsenicum iodide, Dulcamara, Bryonia alba, Phosphorus, Rhus toxicodendron, Allium cepa, Sticta pulmonaris, Ipeca cuana, Veratrum álbum.

Borland, DM, no livro “Influenzas”, recomenda os seguintes medicamentos, por ordem de importância:

Gelsemium semprevirens, Baptisia tinctoria, Eupatorium perfoliatum, Bryonia alba, Rhus toxicodendron, Pulsatilla nigricans, Pyrogenium, Mercurius solubilis.

Outras propostas utilizadas são:

1) Influenzinum (bioterápico)

2) Anas barbarie (bioterápico)

Segundo minha experiência, levando em conta a predominância dos sintomas da atual epidemia de: Febre, mialgia, fadiga, fraqueza, cefaléia, e após realizar a matéria médica comparada, os medicamentos que mais cobrem este quadro atual seria, como medicamento profilático e tratamento, as seguintes opções (na ordem de importância):

1) Bryonia alba
Gripe com início lento, cefaléia pulsante intensa, dores no corpo: todos os sintomas < por qualquer movimento. Secura geral, língua seca, geralmente com um revestimento branco; sangramento nasal. Pneumonia, especialmente do lado D; pleurisia (dor ao respirar e tosse). Quer ir para casa; pode estar confuso e não perceber que está em casa; extremamente irritado, fala de negócios. O principal problema são os brônquios e o trato respiratório inferior; tosse e dor de estômago podem ser os principais sintomas. Dores ósseas, musculares e articulares intensas que > pelo repouso e pela pressão, quer ficar imóvel e tranqüilo na cama; > deitado sobre o lado doloroso e por aplicações frias, e tudo agrava ao menor movimento; > pela pressão e repouso; < por qualquer excitação, ruído, toque, movimento, luz, por comer e tossir; < perto das 15 e das 9 horas. Paciente apresenta febre intermitente, a boca é normalmente seca, com sede intensa de G quantid., de água fria, transpiração azeda ou oleosa, rosto vermelho e quente, mucosas secas. Dor de cabeça violenta que < ao mover os olhos. Sensação de insegurança e medo.

2)  Gelsemium sempervirens
Este remédio corresponde ao início da doença, quando o paciente está fraco, cansado e tem dores pelo corpo; remove rapidamente a fraqueza e as dores musculares. Calafrios constantes, mas o paciente “pega fogo”. A febre é menos aguda do que em Aconitum, mas a tosse é difícil e dolorosa. Ocorrem paroxismos de coriza escoriante, com grande torpor e apatia. Paciente apresenta febre com ausência de sede, que evolui em picos, com calafrios. Sonolência, debilidade e tremores são as características dominantes: intensa fraqueza geral com tremores ao ficar em pé, incapaz de sustentar-se em pé, fraqueza na mandíbula e nas pálpebras, face vermelha escura, cabeça quente com sudorese fria nas mãos e pés, dor acima dos globos oculares, medo que o coração vai parar, vertigens com transtornos visuais, uma pupila dilatada e outra contraída; > por transpiração ou diurese abundante. Paciente embotado durante a febre, sonolento, só responde quando perguntado. Grande ansiedade e inquietude. Se o paciente com gripe está se sentindo embotado, com tonturas, sonolência, pouca sede, sente calafrios, especialmente nas costas. Comparações: Bryonia também tem dores, mas são muito piores por qualquer movimento. Em Gelsemium o paciente não pode se mover devido à fadiga e lassidão, não < pelo movimento. Em Eupatorium o paciente também se sente como se atropelado por um caminhão, mas as dores são mais severas, e são sentidas nos ossos; além disso, o paciente Eupat. está sedento e Gels. não.

3)  Belladona
Gripe com febre alta, rosto vermelho e pupilas dilatadas. Secura e calor ardente, tudo é intenso e concentrado na cabeça. A febre alta vem de repente, muitas vezes como resultado de mudança de temperatura (esfriando-se ou aquecendo-se, lavando o cabelo). Rubor facial, dor de garganta, olhos fixos e pupilas dilatadas; língua vermelho-brilhante, garganta vermelha com placas brancas nas amígdalas, com constrição na tentativa de engolir. Eliminação de comida e bebida pelo nariz e boca, por espasmo. Pode haver confusão mental, delírio ou alucinações vívidas. Repuxamentos e contrações. Os sintomas tendem a afetar o lado D do corpo. Desejo de limão ou limonada. Agravamento geral às 3 horas; > de pé, sentado ereto, em sala quente; < por qualquer ruído, luz, movimento, deitado, à noite. Paciente apresenta início abrupto dos sintomas, febre alta com sede intensa de líquidos gelados, midríase, mãos e pés frios durante a febre, tonturas, face muito vermelha, pulsação das artérias, pele úmida e quente que irradia calor à distância. Dores ósseas com extrema prostração e fraqueza. Dor retro-orbitátia e cefaléia intensa. Grande abatimento do enfermo. Fotofobia. Delírios e ilusões durante a febre, pensamentos de suicídio.

Se você desejar utilizar a medicação homeopática para gripe, procure um médico homeopata. É necessário supervisão e acompanhamento. O medicamento homeopático necessita de prescrição médica. O medicamento homeopático não substituiu as outras formas convencionais de profilaxia.

Portanto, é necessário se precaver da prevenção inapropriada, em alguns casos o excesso de zelo pode causar danos à saúde. A vacina contra a gripe tem baixa eficácia, o vírus da gripe H1N1 é hoje considerado um vírus comum, a vacina da gripe pode comprovadamente causar danos. O Tamiflu vendido como medicamento para tratar a gripe, na verdade não passa de um medicamento meramente sintomático, e com diversos efeitos adversos. A homeopatia, pela sua eficácia, comprovação científica, ausência de efeitos adversos, e de baixo custo, surge como uma opção para prevenção e tratamento da Gripe. 

ARTIGO COMPLETO: http://doutorlucashomeopatia.com.br/2016/04/10/homeopatia-e-influenza-a-h1n1/

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