HOMEOPATIA E CARACTERÍSTICAS HOMEOPÁTICAS

HOMEOPATIA E CARACTERÍSTICAS HOMEOPÁTICAS
ROSMEIRE PAIXÃO é Homeopata Clássica Terapeuta CONAHOM 1274 email: rosmeire.homeopatias@gmail.com

terça-feira, 27 de agosto de 2019

A comunidade homeopática não deve aceitar pesquisas que não cumpram e não respeitem os princípios homeopáticos



PONTO DE VISTA PARA OS ENSAIOS HOMEOPÁTICOS E META-ANÁLISES


Professor George Vithoulkas

A maior parte dos ensaios em meta-análise tem muito pouco a ver com o teste da eficácia da homeopatia. Eles foram concebidos de acordo com o modo convencional de pensar (um remédio para uma doença específica). Isso não é homeopatia. Portanto, a comunidade homeopática não deve aceitar pesquisas que não cumpram e não respeitem os princípios homeopáticos. 

Quais são esses princípios:
Que a homeopatia não trata doenças, mas apenas indivíduos doentes. Portanto, cada caso pode precisar de um remédio diferente, embora sofra com a mesma patologia. Essa regra foi violada por quase todas as tentativas em todas as metanálises, mesmo naquelas tentativas que foram cunhadas como clássicas. Uma exceção foram os julgamentos que tentaram aproximar-se também da ideia dos princípios homeopáticos. P. Fisher e cols. 14 Jacobs e cols. 15 e Schwab 16 . Estes ensaios mostraram excelentes resultados, apesar de não terem seguido um processo de individualização completa dos casos.
Geralmente, há um agravamento inicial após a primeira prescrição, especialmente em casos crônicos que devem ser considerados como um sinal positivo. Esse fator foi totalmente ignorado. Além disso, deve-se dar tempo suficiente no projeto do estudo, a fim de superar o período de agravamento. 
Em um estudo recente publicado na Cephalalgia 17, o período de agravação foi avaliado como um sinal negativo e o grupo homeopático foi pronunciado pior do que o placebo. Cephalalgia recusou-se a publicar minhas objeções ao estudo. 18
Em condições crônicas severas, o homeopata pode precisar prescrever um segundo ou terceiro remédio antes que qualquer sinal de melhoria seja aparente. Tal prescrição deve ocorrer somente após avaliar os resultados pelo remédio anterior. Esta regra também foi ignorada em todos os estudos.
A pesquisa deve levar em consideração o período de tempo e a gravidade do caso. O prognóstico de uma condição crônica (o tempo possível após o qual uma melhora se instala através do tratamento homeopático) difere de acordo com o período de tempo em que a doença está ativa e a gravidade do caso. 

Ao concluir estas observações, permita-me sugerir:

uma. Todos os parâmetros acima para homeopatia deveriam ter sido discutidos com homeopatas especializados antes que os pesquisadores se comprometam a projetar ensaios homeopáticos, e Revistas Médicas devem fornecer mais revisores especializados para ensaios clínicos em homeopatia.

b. Existe uma necessidade de pelo menos um protocolo padronizado para ensaios clínicos que respeite ambos: os parâmetros de dupla ocultação, mas também alguns dos princípios homeopáticos. Só então esses testes poderiam ser aceitáveis ​​pela medicina homeopática e convencional. Com alguns dos meus colegas, estamos no estágio final de concluir esse protocolo.

Professor George Vithoulkas é um professor grego de medicina homeopática que é reconhecido em todo o mundo como a personalidade que restabeleceu a homeopatia no século XX. Ele estabeleceu padrões científicos sobre a teoria e a prática da homeopatia, treinou e treina milhares de homeopatas e médicos e muitos dos homeopatas clássicos mais conhecidos do mundo.

Referências
Linde K, N Clausius, Ramirez G, Melchart D, Eitel F, Hedges LV et al. Os efeitos clínicos dos efeitos placebo da homeopatia são os seguintes? Uma meta-análise de ensaios controlados por placebo. Lancet 1997; 350: 834-43.
Cucherat M, Haugh MC, Gooch M, JP Boissel, para o grupo HMRAG. Evidência de eficácia clínica da homeopatia. Uma meta-análise de ensaios clínicos. Eur J Clin Pharmacol 2000; 56: 27.
Barnes J, Resch KL, Ernst E. Homeopatia para íleo pós-operatório? Uma meta-análise. J Clin Gastroenterol 1997 Dez; 25 (4): 628-33.
Kleijnen J, Knipschild P, Ter Riet G. Ensaios clínicos de homeopatia. BMJ 1991, 9 de fevereiro; 302 (6772): 316-23.
Scheen A, Lefebvre P. A homeopatia é superior ao placebo? Controvérsia após uma meta-análise de estudos controlados. Bull Mem Acad R Med Belg 1999; 154 (7-9); 295-304; discussão 304-7.
Linde K, Scholz M, Ramirez G, Clausius N., Melchart D, Jonas WB. Impacto da qualidade do estudo no resultado em ensaios controlados com placebo de homeopatia. J Clin Epidemiol 1999 julho; 52 (7): 631-6
Vandenbroucke JP, ensaios homeopáticos: indo a lugar nenhum. Lance t 1997; 350: 824.
Langman MJS. Ensaios de homeopatia: razões para os bons, mas eles são justificados? Lancet 1997 350: 825
Ernst E, Barnes J. Os remédios homeopáticos são eficazes para a dor muscular de início tardio? Uma revisão sistemática de ensaios controlados por placebo. Perfusão 1998; 11: 4-8
Dean M. Fora de sintonia com a meta-análise da homeopatia da Lancet: mais objeções do que objetividade? J Altern Complement Med 1998 Inverno; 4 (4): 389-98.
Shipley M, Berry H, Broster G, M Jenkins, Clover A, Williams I. Ensaio controlado do tratamento homeopático da osteoartrite Lancet , 1983, i: 97-98.
Hariveauv, et al recherche clinique a L'Institut Boiron Homeopathie 1987; 5: 55-58.
Mossinger P. Misslungene Wirksamkeitsnachweise. Allg homopath Ztg 1976; 221 : 26-31
Fisher P, Greenwood A, Huskisson EC et al. Efeito do tratamento homeopático na fibrose (fibromialgia primária). BMJ 1989; 299: 365-366
Jacobs J, Jiminez LM, Gloyds SS e cols. Tratamento homeopático da diarréia aguda na infância: um ensaio clínico randomizado na Nicarágua. Br Hom Journal 1993; 82: 83--86
Schwab G. Lsst eich Wirkung homopathischer Hochpotenzen nachweisen? Karlsruhe: União Homopathische Deutsche; 1990.
Walach H, W. Haeusler T. Lowes, D. Mussbach, U Schamell, W Springer e outros, Hom. Treatm. de dores de cabeça crônicas Cephalalgia 1997; 17: 119-26
Vithoulkas G. Revisão crítica não publicada de classe. Hom. Treatm. de dores de cabeça crônicas em Cephalagia outubro de 1997 enviado para Cephalalgia e sua resposta.


domingo, 25 de agosto de 2019

Homeopatia pela lei da similitude consegue eliminar os metais impregnados no organismo, evitando danos à saúde e ao cérebro

#homeopatiajundiai

Metais pesados, hormônios e agrotóxicos estão na água que chega às torneiras




Análises apontam contaminação em amostras de fontes de abastecimento de SP, RJ, SC e CE, inclusive de água que passou por estação de tratamento. E as concentrações vão muito além do limite permitido. 


São Paulo – Medicamentos, hormônios sintéticos, metais pesados como chumbo, cádmio, alumínio e urânio e compostos orgânicos nocivos à saúde e ao meio ambiente, entre eles o agrotóxico glifosato, estão na água aparentemente pura e cristalina que chega às torneiras da população. Provenientes do esgotos doméstico e industrial, além de atividades agropecuárias, despejados em mananciais destinados ao consumo humano, atravessam estações de tratamento que adotam processos inócuos e obsoletos, que seguem protocolos defasados e parâmetros científicos superados.

A advertência é da engenheira química e professora titular do campus Curitibanos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Sonia Corina Hess. Autora de pareceres técnicos para órgãos públicos, como defensorias e promotorias, a especialista é organizadora de um livro em fase de edição na Editora Expressão Popular, que reúne ensaios sobre poluição e doenças no Brasil.








Se caracteriza como metal pesado aqueles que geram efeitos negativos para a saúde e para o meio ambiente em menores concentrações. 

Isso ocorre porque eles são muito reativos, isto é, interagem facilmente com outras substâncias químicas para formar reações. Assim, agridem rapidamente as moléculas orgânicas do nosso organismo e comprometem permanentemente a sua função. Para piorar, como não são passíveis de metabolização, tornam-se um veneno silencioso e duradouro. Assim, eles acabam danificando a saúde do indivíduo lentamente ao longo dos anos sem que ele sequer sinta os seus efeitos.






Dos inseticidas

A legislação atual é bastante rígida com os níveis de metais pesados em pesticidas. Porém, infelizmente, isso não representa uma maior segurança para os consumidores. Muitos agricultores não utilizam inseticidas aprovados e compram os perigosos produtos do mercado negro.

Eles possuem níveis alarmantes de mercúrio e de arsênio. Como consequência, os alimentos produzidos com essas plantas se tornam ricos nessas substâncias. Assim, as pessoas podem passar anos consumindo metais pesados sem saber.

Ainda há um agravante bem sério: mesmo depois de anos utilizando pesticidas seguros, o solo dessas plantações ainda permanecem contaminados devido ao uso dos agrotóxicos ilegais.

Dos peixes 

A indústria frequentemente lança os resíduos de metais pesados no ambiente sem nenhum tratamento. Isso leva a uma contaminação de todo o ecossistema ao redor das fábricas. Frequentemente, esses ambientes também produzem alimentos para o consumo humano, o que pode levar ao envenenamento das populações humanas.
Os peixes são a principal preocupação, pois podem possuir enormes quantidades de metais pesados devido à bioacumulação. A cada avanço na cadeia alimentar, o peixe seguinte está mais contaminado, uma vez que terá se alimentado de vários organismos também contaminados. 


O chumbo

Fontes
O chumbo é um poluidor muito eficaz, pois é capaz de contaminar vegetais e animais das mais diferentes formas. Nas plantações, ele é capaz de penetrar por meio das raízes das plantas e das folhas, quando está presente no ar. Alguns compostos de chumbo são coloridos e foram amplamente utilizados em tintas, constituindo uma importante rota de exposição ao chumbo em crianças. Um 
estudo realizado entre 1998 e 2000 descobriu que 38 milhões de unidades de habitação nos Estados Unidos tinham tintas à base de chumbo.
A deterioração dessas tintas podem produzir níveis perigosos de chumbo na poeira doméstica e no solo. Essa tem sido uma das principais causas de intoxicação crônica no meio urbano.
Sintomas

No envenenamento agudo, os sinais neurológicos típicos são dor, fraqueza muscular, dormência e formigamento e, raramente, sintomas associados à inflamação do cérebro.

Outros sintomas comuns são dor abdominal, náuseas, vômitos, diarreia e constipação. Na boca, surge um dos primeiros sintomas identificáveis: o gosto metálico.

Além disso, a absorção de grandes quantidades de chumbo durante um curto período de tempo pode causar choque hipovolêmico (quantidade de líquido insuficiente no sistema circulatório devido à perda de água do trato gastrointestinal).

Uma outra consequência grave é a hemólise, que pode causar anemia e hemoglobina na urina. Também, as pessoas que sobrevivem ao envenenamento agudo costumam apresentar sintomas de intoxicação crônica com o passar dos anos.

Já o envenenamento crônico geralmente apresenta sintomas que afetam múltiplos sistemas, mas está associado a 3 principais: o gastrointestinal, o neuromuscular e o nervoso central.

Os sinais de exposição crônica incluem perda da memória de curto prazo e da concentração, depressão, náusea, dor abdominal, perda de coordenação, dormência e formigamento nas extremidades.

Fadiga, insônia, dores de cabeça, estupor, fala arrastada e anemia também são encontrados frequentemente no plumbismo crônico.

Em alguns casos, um sinal mais aparente pode surgir: uma linha azul ao longo da gengiva com borda negra azulada no limite com os dentes. Ela é conhecida como linha de Burton.


O Cádmio

Esse é um metal pesado extremamente tóxico e comumente encontrado em regiões industriais. Por isso, suspeita-se que durante a Revolução Industrial muitas pessoas possam ter sido envenenadas pela substância. Afinal, mesmo doses pequenas são capazes de causar efeitos bem severos.

Fontes

Atualmente, há duas fontes muito importantes de cádmio para os seres humanos:
Fabricação de baterias de celulares: o processo de fabricação desse equipamento libera diversos metais na natureza, como o lítio, o mercúrio e o próprio cádmio.Entretanto, como este último é tóxico em quantidades ínfimas, os casos de envenenamento são mais comuns.
Fuligem e fumaça industrial: o cádmio está presente em diversos processos industriais, mas não faz mal para os trabalhadores protegidos.Porém, quando não há um tratamento adequado, o cádmio é absorvido no trato respiratório, de onde ele facilmente invade outros tecidos corporais e pode levar à morte.
Sintomas

Os sintomas dependem da forma de contato com o metal, a dosagem e a duração da exposição:

Inalação aguda: Dor pleurítica no peito, dispneia, cianose, febre, taquicardia e náusea
Ingestão aguda: cólicas abdominais, diarreia, salivação, náusea grave e vômitos
Exposição crônica: doença pulmonar obstrutiva crônica (somente inalação), insuficiência renal crônica, pedras nos rins,dano hepático (raro), câncer de pulmão, osteomalacia e, possivelmente, hipertensão, câncer de próstata e proteinúria.

Livrar-se do efeito de metais pesados não é uma tarefa fácil.

Quando você já está intoxicado e demonstra sintomas, o único caminho será procurar um tratamento.Produtos farmacêuticos, como o 2,3-Dimercaprol, têm sido o principal suporte da terapia de quelação para o envenenamento por metais pesados. Entretanto, eles têm muitos efeitos colaterais graves. Esse processo funciona da seguinte forma: os agentes quelantes são aqueles que se ligam a íons de metais pesados de forma permanente e, em seguida, fazem com que essa substância seja excretada naturalmente pelo corpo.



A melhor maneira é buscar uma solução não intoxicante na própria natureza como a HOMEOPATIA pela Lei da similitude e NUTRIENTES BIOMOLECULARES específicos para ajudar na quelação e excreção natural desses elementos.

Lembrando que toda avaliação deve ser criteriosa e individual numa consulta homeopática. 
Fontes: