HOMEOPATIA E CARACTERÍSTICAS HOMEOPÁTICAS

HOMEOPATIA E CARACTERÍSTICAS HOMEOPÁTICAS
ROSMEIRE PAIXÃO é Homeopata Clássica Terapeuta CONAHOM 1274 email: rosmeire.homeopatias@gmail.com

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

HOMEOPATIA PARA A PESSOA ANSIOSA

Em tempos onde parar para respirar chega a ser encarado como desperdício, nunca se diagnosticou tanta gente com síndrome do pânico e ansiedade crônica. Há quem prefira não usar medicamentos convencionais e opte por mudanças na rotina ou por terapias alternativas. E é nesse ponto que a homeopatia para ansiedade pode trazer benefícios.

Pacientes conseguem reduzir consideravelmente os “efeitos colaterais” provocados pelas crises, como insônia, alergias de pele ou mesmo respiratória, sudorese e cansaço muscular, taquicardia, pânico, etc...

Todos temos algum grau de ansiedade – e isso é positivo; entenda quando deixa de ser bom e se torna doença

"Durante o momento que uma pessoa está em estado de alerta, ou seja, vivendo um momento de ansiedade, ela passa por um processo fisiológico provocado pelo sistema nervoso. Essa experiência proporciona uma alteração de neurotransmissores associados à ansiedade (como a adrenalina, noradrenalina e cortisol) e traz como consequência sintomas físicos (como frequência cardíaca, suor, tremores, etc.) e aumento da percepção de “estar nervoso” ou “assustado”.


Segundo o Dr Francis Mourão, Médico Psiquiatra e Homeopata, a ansiedade pode ser diagnosticada doença quando as reações fisiológicas do sistema nervoso aparecem em intensidade desproporcional ao estímulo, com duração prolongada e gerando sofrimento na pessoa.
“Os sintomas fisiológicos mais comuns do transtorno de ansiedade são boca seca, dificuldade para engolir, palpitações, rubor, palidez, hiperventilação, dormência nos dedos, tremores e diarreia. É comum sintomas comportamentais, como evitar situações ou pessoas, ter ‘rituais’ como uma sequência que tenha que seguir para sair de casa, por exemplo, hipervigilância, prejuízo da atenção, insônia e redução da libido”, explica Dr Mourão."


" *A concepção filosófica homeopática da enfermidade admite ser ela o resultado da perturbação da força vital caracterizada como uma forma de energia essencial mantenedora da vida e do equilíbrio biopsíquico. O fundamento do desequilíbrio da saúde portanto, encontra-se num nível imaterial, energético e o restabelecimento da saúde implica em colocar esta força vital em ordem novamente. 
A função do homeopata é encontrar um medicamento que se assemelhando às características individuais do paciente, estimule-o a reagir, através de sua vitalidade, colocando-o em um caminho de cura. Todas as forças orgânicas são mobilizadas com este propósito. Não se trata de liquidar o microorganismo da doença, mas de ordenar a força vital para que uma sensação de bem-estar não só física, mas também mental seja alcançada e o estado de saúde reestabelecido através de suas forças naturais. (Estado racionário).

Para atuar nesta natureza imaterial do homem a Homeopatia utiliza medicamentos em doses infinitesimais. Através da dinamização, os medicamentos liberam seus poderes energéticos vitais podendo agir como mobilizadores do processo de cura. 
Muitos pacientes ficam intrigados com o interesse que o homeopata tem pelas particularidades individuais chegando a confundi-lo com um psicólogo. Na verdade, tanto o corpo quanto a mente, em sua constante inter-relação, tem grande valor para o homeopata e, como tal abordagem é raramente feita pelo profissional médico, é de se estranhar tal procedimento. No entanto, tudo que diz respeito ao paciente expressa o estado de sua força vital, desde os conteúdos imaginários, sonhos, sensações, sentimentos e pensamentos até as características gerais e físicas que o caracterizam. É preciso que o paciente se coloque com os seus mais variados sofrimentos para que o homeopata possa apreender suas características e importância a fim de escolher um medicamento que possa mobilizar as causas mais profundas do seu adoecimento. É assim que a homeopatia trabalha. 
Algumas pessoas pensam que por ser natural, por utilizar doses mínimas e por serem veiculadas em bolinhas de açúcar ou aguinhas sem sabor, os medicamentos homeopáticos são inócuos. Isto não é verdade, alguns pacientes podem mesmo agravar ou até desenvolver sintomas novos após receber uma única dose. Algumas dessas reações podem significar caminho de cura e outras apenas a agravação do quadro. Por isso é tão importante que o tratamento seja acompanhado por um  homeopata.

Há aqueles que dizem não acreditar na homeopatia. Não é preciso acreditar porque não se trata de uma crença. 

A consulta homeopática em si, por suas próprias características de atender ao ser em sofrimento pode ser curativa, mas o remédio vem a seguir aprofundando esta sensação subjetiva de bem-estar geral por semelhança e colocando em curso um processo de cura e nada mais.

Então, dizem que o tratamento é longo e demorado. Vale a pena dizer que o processo de autoconhecimento é infinito e, portanto, o processo de tratamento pode também seguir este caminho.

Quadros agudos são resolvidos em curto espaço de tempo e quadros crônicos em tempo maior, respeitando a capacidade reativa do organismo."  
*Texto extraído do artigo "Conhecendo a Homeopatia"por Elaine Pimentel Nunes

Cada pessoa tem a sua maneira de adoecer muitas vezes os sintomas pareçam iguais para todos. Dentro da Homeopatia temos dezenas de medicamentos que ao encontrar similitude com quem está em estado de sofrimento, agem de forma a reestabelecer a saúde e o equilíbrio, fornecendo assim ao paciente o retorno as suas condições de vida normal. 


Exemplos de estados de transtorno de ansiedade:


  • Ansiedade com agitação, inquietude. Medos vários. Medo da morte com agitação; o paciente chega a predizer o momento exacto da sua morte.
  • Ansiedade que melhora deitado
  • Ansiedade com predominância de sintomas emocionais. Ansiedade por antecipação. Pressa; ainda não começou uma tarefa e já a pretende ver terminada. Anda e come apressadamente.  
  • Antecipa a hora da sua morte. 
  • Tem medo de exames e apresentações. 
  • Tem vários medos, em especial de pontes, elevadores, lugares acanhados. Medo de cair no vazio.
  • Ansioso, não tolera a desordem. É excessivamente minucioso. Agitação física. Hipersensibilidade dos sentidos. A agitação exaure-o; quer mudar constantemente de lugar. 
  • Muda rapidamente da excitação à depressão – o que chega a ocorrer várias vezes no mesmo dia. 
  • Tem medos vários, de fantasmas da morte, de ter um ladrão debaixo da cama, medos estes que agravam ou ocorrem durante a noite. 
  • Medo da morte quando está sozinho. É um doente difícil, já que se considera incurável e recusa os tratamentos propostos.
  • Ansiedade com sensação de constrição na garganta – globo histérico. É um paciente emotivo, sensível, triste.
  • Ansiedade com desmaios do tipo histérico. Chora e suspira com frequência.
  •  Aversão ao cheiro do tabaco.
  • Ansiedade com aperto no peito