Não devemos considerar as enfermidades pelos poucos sintomas que as pessoas possam ter, mas por todos os sintomas que apresente a raça humana inteira.
Nem mesmo uma doença, ainda que epidêmica, nos afetará, a menos que haja uma semente vibracional dentro de nós, por onde ela possa entrar através de uma ressonância simpática.
A concepção da teoria miasmática de Hahnemann, partindo da Psora descrita no § 78: "As verdadeiras
enfermidades crônicas naturais são as que se originam de um miasma crônico..."
Miasma é uma condição que se
manifesta num indivíduo e que propicia o aparecimento de uma série de estados
considerados doenças com várias denominações.
Os miasmas são essencialmente uma desarmonia, um padrão
ou um desequilíbrio de energias, uma vibração no organismo, com a qual a
natureza negativa da doença possa ressoar. Esse padrão vibracional da doença ou
mal-estar ocorre em todos os níveis. Um pensamento ou idéia negativas que nos
venham de fora não poderão nos afetar se não encontrar em algum ponto, maior ou
menor, em que ressoar.
O estado da mente humana e do
corpo humano é um estado de suscetibilidade as enfermidades que provém de desejar
o mal, de pensar no que é falso e de fazer da vida uma herança contínua de
coisas falsas e, assim, esta forma de enfermidade, Psora, não é senão a
manifestação exterior do que é anterior no homem...um homem atravessa a vida
com as muletas da peste emocional quando as expressões naturais e
auto-reguladoras da vida são suprimidas desde
o nascimento.
A pessoa doente com a peste
emocional tropeça no que diz respeito ao caráter. O centro do homem é a sua
afetividade. Quando a afetividade está errada, ele está enfermo em sua vontade,
seu real centro.
Finalizando, é oportuno o
pensamento de Paul Brunton, inspirado filósofo espiritualista: "Procuramos
cura para nossas dores e mágoas, para nossas asmas e reumatismos. Entretanto,
para os desejos ardentes e para inúteis ambições não procuramos cura."